No dia 14 de junho de 1964, nascia na cidade do Rio de Janeiro um dos “ciganos do futebol” que ficou marcado como goleador em vários clubes que defendeu: o atacante Guga.
Alexandre da Silva é lembrado mesmo pela passagem pelo Santos, onde recebeu o apelido de “Matador de Gambás” por sempre marcar gols em clássicos contra o Corinthians.
A fama de goleador chegou ao auge na Vila Belmiro. Vestindo a camisa alvinegra, tornou-se artilheiro do Campeonato Brasileiro de 1993 ao balançar as redes nada menos que 14 vezes.
Naquela época, a disputa era muito acirrada. O rival Palmeiras, por exemplo, tinha dois craques que sempre estavam entre os que mais balançavam as redes: Edmundo e Evair.
Guga, porém, perambulou por outros clubes. Iniciou carreira na Cabofriense sem nunca ter passado pelas categorias de base. Chegou a ir para o Acre, defender o Juventus, e saiu do país.
O goleador fechou com o Esmeralda Petrolero, da segunda divisão do Equador. Tornou-se ídolo ao ser artilheiro e campeão da divisão de acesso equatoriana em 1985, subindo à elite.
A saudade do Brasil fez com que ele acertasse a ida ao Itabuna, da Bahia. Com uma boa atuação no campeonato estadual, ganhou uma chance no Atlético-MG em 1987.
Teve a oportunidade de ser treinado por Telê Santana, que gostava do futebol de Guga. Defendeu rapidamente o Goiânia e foi realizar um sonho de criança: jogar no Flamengo.
O atacante foi pouco aproveitado, mas teve a oportunidade de conviver com craques do futebol brasileiro como Renato Gaúcho, Djalminha, Marcelinho e até mesmo Zico, o “Galinho de Quintino”.
Com uma rápida passagem pelo Internacional, chegou a fazer dupla de ataque com Túlio Maravilha no Goiás em 1991. Porém, foi atrapalhado por uma séria contusão.
O retornou aos gramados trouxe de volta a briga pela artilharia. Na Inter de Limeira, foi vice-artilheiro do Campeonato Paulista até chegar no Santos. O ponto alto da carreira do atleta.
Ainda defendeu Botafogo-RJ, Al-Harlly, da Arábia Saudita, Cerezo Osaka, do Japão, Araçatuba-SP, Bahia, Atlético-PR, Bangu, Remo e Cabofriense, encerrando a carreira em 2001.
Imagens: Portal Terceiro Tempo