Alfinete – Carlos Alberto Dario de Oliveira

No dia 1° de fevereiro de 1961, nascia na cidade de Jales, no interior paulista, um jogador que despontou no Corinthians e se tornou ídolo no Grêmio: o lateral-direito Alfinete.

Carlos Alberto Dario de Oliveira começou carreira nas categorias de base do XV de Jaú e, três anos após chegar ao profissional, chamou a atenção dos cartolas do Parque São Jorge.

O lateral-direito foi contratado pelo Timão em 1981 para disputar vaga com o ídolo Zé Maria. Não demorou muito para que o companheiro aposentasse e ele assumisse a titularidade.

Fez parte da famosa “Democracia Corinthiana” e se tornou campeão paulista em 1982 e 1983. No fim deste ano, teve um desentendimento com a diretoria e resolveu mudar de clube.

Ele e o ponta-esquerda Paulo Egídio foram negociados com a Ponte Preta em troca do lateral-direito Edson e do goleiro Carlos. Não teve muita sorte, afinal, o clube não estava em boa fase.

Após duas temporadas, a dupla se transferiu para o Joinville (SC). Foi ali que Alfinete recuperou o bom desempenho em campo e voltou a despertar os olhares dos dirigentes de grandes clubes.

Mais uma vez ao lado de Paulo Egídio, o lateral-direito fez sucesso vestindo a camisa do Grêmio. Os dois foram campeões da primeira edição da Copa do Brasil, disputada na temporada de 1989.

Alfinete entrou para a história tricolor ao lado de ídolos como Mazzaropi, Cuca, Assis, Kita e Edinho. Marcou toda uma geração de torcedores, que sabe de cor a escalação daquela equipe.

O jogador ainda teve passagens por Atlético-MG, Ituano (SP), Vila Nova (GO) e Fluminense. Após encerrar a carreira, tornou-se técnico e investiu até em uma rede de fast food.

Paulo César Borges

No dia 6 de março de 1960 nascia na cidade de Fronteira, no interior de Minas Gerais, o goleiro Paulo César. Na posição, o jogador foi um dos mais vitoriosos da história do Cruzeiro.

Paulo César Borges começou a carreira como profissional no Marília (SP) em 1977, chegou à seleção brasileira de juniores em 1981, e depois defendeu o América de Rio Preto (SP).

O goleiro foi se firmando aos poucos, tendo passado por Sport (PE), Catanduvense (SP) e Bragantino (SP). Em 1989, chegou ao Cruzeiro a pedido do técnico Ênio Andrade.

Defendendo o clube celeste, Paulo César teve o melhor momento na carreira. Garantiu a titularidade absoluta por vários anos e era o ponto de segurança da torcida.

Foi duas vezes campeão mineiro (1990 e 1992), campeão da Supercopa Sul-Americana (1991 e 92) e campeão da Copa do Brasil (1993). Era um dos grandes goleiros daquela década.

Em 1994, deixou o Cruzeiro para jogar no futebol paulista. Defendeu a Portuguesa, que tinha Cuca, Paulinho McLaren e Capitão, para a disputa do Campeonato Brasileiro.

Chegou a ser premiado como um dos goleiros menos vazados da competição. Em 1995, foi para o “time dos sonhos” do Flamengo com Sávio, Edmundo e Romário.

No entanto, não vingou na Gávea. Em 1996, Paulo César estava no Guarani quando o time campineiro impôs a então inédita derrota ao histórico Palmeiras daquela temporada.

Paulo César queria retornar a Minas Gerais e recebeu uma proposta do Atlético Mineiro. Chegou a fazer parte do elenco de 1997, que venceu a Copa Conmebol, mas não se firmou.

Foi em 1998 que voltou para casa. Novamente no Cruzeiro, reencontrou o título e foi novamente campeão mineiro. Encerrou a carreira em 1999 no Araçatuba (SP).