“O torcedor corinthiano é diferente e apaixonado. Sempre soube reconhecer nosso empenho. Apoiava e até aplaudia quando saíamos de campo derrotados” – Roberto Rivellino
Rivellino defendeu o Corinthians por quase uma década. Tempo suficiente para ser apelidado de “Reizinho”, eternizar o “elástico” e ser campeão mundial com o Brasil em 1970.
O meia, no entanto, esteve no Parque São Jorge durante o jejum de títulos e não conseguiu levantar nenhuma taça no alvinegro. O Timão ficou na seca por longos 23 anos.
A cada campeonato que começava, crescia a pressão para a conquista de um título. Uma façanha para lá de complicada, no auge do Santos de Pelé e do Palmeiras da Academia.
Foram anos de constante troca de jogadores e treinadores, sempre na tentativa de quebrar o jejum. A ansiedade da torcida e a pressão da imprensa refletia no gramado.
Vários jogadores tiveram atuações apagadas no Corinthians daquela época, mas depois brilharam em outros clubes. Fruto de uma cobrança enorme para levantar uma taça no Timão.
Roberto Rivellino, porém, resistiu a esse período como um dos maiores ídolos do clube. O meia conta que, mesmo nas derrotas, o diferencial da torcida sempre foi apoiar.
Em mais um episódio de ‘Causos da Bola’, o craque conta que o torcedor corinthiano sempre reconheceu o empenho do time. E que essa reação fez toda a diferença na carreira dele.
Confira o depoimento do “Reizinho” do Parque São Jorge ao Acervo da Bola, que apresenta essa série de histórias de torcedores, jogadores e jornalistas relacionadas com o futebol.
FICHA TÉCNICA
Entrevistado: Roberto Rivellino
Duração: 1’53”
Direção: Cristiano Fukuyama e Luiz Nascimento
Produção: Acervo da Bola
Acesse: http://www.acervodabola.com.br