Denílson, o “Rei Zulu”

No dia 28 de março de 1943, nascia na cidade de Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, um dos principais ídolos da torcida do Fluminense: o volante Denilson, o “Rei Zulu”.

Ainda criança, Denílson Custódio Machado se mudou para a capital fluminense com a família e começou a fazer testes no Madureira. Aprovado, atuou nas categorias de base do clube no início dos anos 1960.

Denílson foi levado ao Fluminense aos 17 anos e chegou ao time profissional em 1964 com o técnico Tim. Não demorou para se firmar entre os titulares e cair nas graças da torcida.

Com mais de 1,80 m, desfilava em campo com a camisa tricolor e recebeu o apelido de “Rei Zulu”. O nome logo foi abraçado pela crônica esportiva da época e virou marca registrada.

Para muitos, é considerado um dos primeiros “cabeças de área” do futebol brasileiro. Destacava-se por ser um volante “destruidor”, mas também era especialista em lançamentos.

O volante disputou mais de 430 partidas pelo Fluminense e conquistou diversos títulos. Entre eles, o Campeonato Carioca (1964, 69, 71 e 73) e o Torneio Roberto Gomes Pedrosa (1970).

O jogador foi lembrado algumas vezes nas convocações da seleção brasileira e chegou a ir para a Inglaterra em 1966. Disputou duas partidas naquela Copa do Mundo.

Denílson ficou nas Laranjeiras até 1973, quando teve o passe liberado pela diretoria. Na época, estava descontente por ficar no banco de reservas e se sentiu desvalorizado pela diretoria.

O “Rei Zulu” então foi para Manaus defender o Rio Negro. Ainda passou pelo Vitória antes de encerrar a carreira. Tentou se tornar técnico, mas desistiu do futebol anos depois.