Djalma Santos

No dia 27 de fevereiro de 1929, nascia na cidade de São Paulo aquele que foi eleito pela Fifa como o maior e melhor lateral-direito do mundo em todos os tempos: Djalma Santos.

Descoberto nos campos de várzea da capital paulista, iniciou a carreira na Portuguesa em 1948 e foi um dos principais nomes do melhor esquadrão que o clube teve em toda a história.

Djalma Santos desfilava em campo ao lado de Muca, Nena, Noronha, Brandãozinho, Ceci, Julinho Botelho, Renato, Nininho, Pinga e Simão, que conquistaram os maiores títulos da Lusa.

O craque foi um dos primeiros jogadores a cobrar laterais longos, que mais pareciam cruzamentos. Destacava-se pelo chute forte, pelos lançamentos milimétricos e pela velocidade.

Foi campeão do Rio-São Paulo em 1952 e 1955, além de ter conquistado a Fita Azul por três vezes (1951, 53 e 54) em excursões da Portuguesa pela Europa e pela América do Sul.

Essas conquistas são retratadas em ‘Rubro-Verde Espetacular’, filme produzido pelo Acervo da Bola. Confira o trailer:

Disputou a Copa do Mundo de 1954 e foi campeão em 1958, além de ter sido eleito o melhor lateral-direito do torneio. Na Lusa, disputou 424 partidas em uma década e marcou 33 gols.

Djalma Santos foi contratado pelo Palmeiras e fez parte da Academia de Futebol, que alternou com o Santos de Pelé a conquista dos principais títulos daquele período.

Marcou época ao lado de Valdir de Moraes, Djalma Dias, Waldemar Carabina, Ademir da Guia, Servílio, Vavá, Minuca, Ademar Pantera, Tupãzinho, Rinaldo e Dudu.

Pelo clube alviverde, foi campeão paulista (1959, 63 e 66), da Taça Brasil (1960 e 67), do Torneio Roberto Gomes Pedrosa (1967) e novamente do Torneio Rio-São Paulo (1965).

Djalma foi bicampeão do mundo pela seleção brasileira em 1962 e ainda disputou a Copa do Mundo de 1966. Ao todo, vestiu a camisa da seleção brasileira em 98 oportunidades.

Foi eleito para o All-Star Team da Fifa ao ser o melhor jogador da posição em 1954, 58 e 62. O craque foi o único brasileiro a defender a seleção mundial formada em 1963.

O lateral-direito ainda defendeu o Altético-PR, onde foi campeão estadual em 1970, e se tornou um dos maiores ídolos em todos os cantos que passou. Faleceu no dia 23 de julho de 2013.