No dia 9 de dezembro de 1970, nascia na cidade de Santos, no litoral paulista, um dos mais irreverentes meias do futebol brasileiro: Djalminha, filho do eterno craque Djalma Dias.
O jogador despontou como uma das principais revelações das categorias de base do Flamengo, fazendo parque da inesquecível equipe campeã da Copa São Paulo de Juniores de 1990.
Parte daquele elenco logo foi alçado ao time profissional e esteve na conquista da Copa do Brasil daquele ano. Em 1991, a equipe rubro-negra venceu com folga o Campeonato Carioca.
Djalminha fazia parte daquele plantel que ainda tinha Fabinho, Piá, Júnior Baiano, Paulo Nunes, Nélio e Marcelinho Carioca. O craque se destacava pela malícia e desenvoltura.
Ele ficou marcado pela malandragem com que conseguia enganar os zagueiros, além dos dribles rápidos e curtos sempre deixando os companheiros na cara do gol.
O ápice veio em 1992 na conquista flamenguista do Campeonato Brasileiro. A personalidade explosiva, porém, fez Djalminha sair do time após uma confusão com Renato Gaúcho.
Reveja: https://youtu.be/CHBYYZCDL_M
Reconstruiu a carreira no Guarani e chegou ao Palmeiras, onde fez parte da equipe campeã paulista de 1996, naquele famoso time que marcou um recorde de 102 gols no torneio.
Djalminha recuperou a fama ao lado de Cafú, Júnior, Flávio Conceição, Rivaldo, Müller e Luizão. Foi quando ganhou espaço na seleção brasileira, onde venceu a Copa América de 1997.
O craque foi parar na Europa e se tornou ídolo na Galícia ao fazer parte do inédito título espanhol do La Coruña. Novamente brigou com um companheiro e foi transferido para a Áustria.
Se a personalidade forte interrompeu muitas das passagens de sucesso do craque, acabou deixando uma grande marca para a carreira: a cavadinha que repete até hoje no showbol.