No dia 24 de dezembro de 1937, nascia na cidade de São Paulo um dos principais nomes da melhor seleção brasileira de todos os tempos: o goleiro Felix, campeão do mundo em 1970.

Deu os primeiros passos no futebol nas categorias de base do Juventus. Em 1955, assinou contrato com a Portuguesa e, logo no início, chegou a ser emprestado para o Nacional. Voltou rápido.

Marcou época na Lusa ao lado do companheiro Orlando. Eram grandes amigos e revezaram a titularidade por vários anos. Foi quando Felix começou a ter espaço na seleção brasileira.

Na Portuguesa, fez parte das equipes de Servílio, Ivair, Leivinha, Ditão, Dida, Henrique e tantos outros. Integrou o time que tinha o “Ataque Iê Iê Iê”:

Em 1968, Felix foi negociado com o Fluminense, onde também se tornaria ídolo e conquistaria diversos títulos. Entre eles, as taças do Campeonato Carioca de 1969, 71, 73 e 75.

Foi campeão da Taça de Prata de 1970, quando se consolidou como um dos principais nomes da história do clube. Felix ainda fez parte da primeira “Máquina Tricolor” em 1975.

Quando estava nas Laranjeiras, foi convocado para a Copa do Mundo de 1970. Muito contestado, calou os críticos com atuações milagrosas e decisivas na fase final da competição.

A própria crônica esportiva se dobrou ao talento do “Papel”, como era apelidado. Não a toa entrou para a “Calçada da Fama” do estádio do Maracanã como um ídolo nacional.

Encerrou a carreira em 1976 após ter uma calcificação no ombro diagnosticada. Chegou a treinar o Avaí, mas se destacou no trabalho com crianças em escolinhas de futebol.

Felix Miélli Venerando é considerado um dos maiores ídolos da história da Portuguesa, do Fluminense e da seleção brasileira. Faleceu no dia 24 de agosto de 2012.