No dia 23 de setembro de 1965, nascia na cidade de Santos, no litoral paulista, um artilheiro que teve a carreira interrompida precocemente por problemas de saúde: o centroavante Gérson.
Com uma excelente visão de jogo e sabendo se posicionar muito bem, era um atacante oportunista que conseguia confundir os zagueiros, abrir espaços e fuzilar para o gol com ótima pontaria.
Gérson da Silva foi revelado nas categorias de base do Santos, despontando na Copa São Paulo de Futebol Júnior de 1984. Ainda jovem, foi para a cidade de Campinas defender o Guarani.
Em 1985, foi convocado para a seleção brasileira sub-20 e fez parte da delegação que conquistou o Campeonato Mundial daquela categoria. Um título muito comemorado à época.
No Brugre, tomou contato com grandes nomes daquele time que seria vice-campeão brasileiro logo depois. O jogador ainda passou pelo Paulista, de Jundiaí, antes de chegar ao Atlético-MG.
Em 1988, começou a chamar a atenção dos torcedores, da mídia e dos cartolas ao brilhar em Belo Horizonte. Principalmente por ter sido artilheiro da Copa do Brasil nas temporadas 1989 e 1991.
Com a camisa atleticana, Gérson foi campeão mineiro naqueles mesmos anos. Em 1992, assinou contrato com o Internacional e mal sabia que rapidamente se tornaria ídolo da torcida.
O atacante voltou a se destacar na Copa do Brasil, sendo não apenas artilheiro como campeão em 1992. Sob o comando do técnico Antônio Lopes, chegou ao auge na carreira.
Fez história no Beira-Rio ao lado de craques como Célio Silva, Pinga, Élson, Marquinhos, Maurício e Caíco. No entanto, começou a enfrentar problemas de saúde naquele mesmo período.
Entre 1993 e 1994, o jogador foi obrigado a se afastar dos gramados para se dedicar à saúde. No dia 17 de maio de 1994, Gérson da Silva faleceu vítima de toxoplasmose.