No dia 11 de janeiro de 1941, nascia na cidade de Niterói, no Rio de Janeiro, o dono dos lançamentos mais precisos e refinados do futebol brasileiro: Gérson, o “Canhotinha de Ouro”.
Ainda criança, o craque começou a bater bola na areia e pouco depois nas quadras. Na juventude, fez parte do time do Canto do Rio e foi descoberto pelos dirigentes do Flamengo.
Chegou à Gávea em 1958, fazendo parte dos elencos que foram campeões do Torneio Rio-São Paulo (1961) e do Campeonato Carioca (1963). O destino, porém, reservava outros ares.
Gérson foi contratado pelo Botafogo e pode então jogar com Manga, Jairzinho, Paulo César Lima e Garrincha. Foi no clube que começou a se destacar como meia-armador.
O craque foi campeão carioca duas vezes (1967 e 68), além de ter integrado a equipe campeã da Taça Brasil (1968). O espaço na seleção brasileira foi sendo cada vez mais garantido.
Desembarcou no Morumbi em 1969 para defender o São Paulo e ajudou o clube a sair de uma fila de 13 anos sem títulos ao conquistar o bicampeonato paulista de 1970 e 71.
Foi quando Gérson vestiu a camisa canarinho na disputa da Copa do Mundo de 1970, o auge da carreira. O atleta foi um dos destaques da competição ao lado de Pelé e Rivellino.
Quando todos os sonhos pareciam realizados, mais um bateu à porta. Em 1972, Gérson foi contratado pelo time do coração: o Fluminense. E as glórias, claro, vieram naturalmente.
Nas Laranjeiras, foi um dos principais nomes da conquista do Campeonato Carioca de 1973 e logo se tornou ídolo. Foi lá que encerrou a carreira nos gramados no ano seguinte.
Gérson ainda ficou marcado por participar de uma propaganda de cigarros, onde citava a mania do brasileiro de levar vantagem em tudo. Daí nasceu a expressão “Lei de Gérson”.