No dia 14 de julho de 1957, nascia na cidade de Itabuna, na Bahia, um dos principais nomes que defenderam a Lusa na meia e na ponta-esquerda na década de 1980: Gérson Sodré.
O jogador se caracterizava pelas assistências aos atacantes, com passes certeiros e um excelente posicionamento. Também era conhecido pela velocidade e pela inteligência na armação.
Gérson José Sodré é um dos famosos “andarilhos do futebol”. Foi revelado pelo Itabuna, time da cidade-natal, em 1976. Após ser uma das gratas revelações na Bahia, foi para o America-RJ.
O meia-atacante chegou à Portuguesa em 1981, quando logo assumiu a titularidade ao lado de craques como Éwerton, Daniel González, Wilson Carrasco, Zé Mário e Toquinho.
Acabou se tornando um homem-chave naquela equipe do técnico Mário Travaglini. Naquele ano, a Lusa organizou um torneio para comemorar a inauguração dos refletores do estádio do Canindé.
A Rubro-Verde enfrentou Corinthians, Fluminense e Sporting (POR), ficando com a taça. Em 1982, já com o técnico José Poy, passou a ter a companhia de Moacir, Pita e Djalma Baía.
Djalma, aliás, esteve presente em um episódio triste na vida de Gérson Sodré. Em 1983, os dois sofreram um acidente de carro em São Paulo e Baía acabou não resistindo aos ferimentos.
Gérson Sodré ficou na Portuguesa até 1984, quando chegou a atuar ao lado de Tite e Jorginho, o Cantinflas. O meio-campo da Lusa passava também a contar com Edu Marangon.
O meia-atacante disputou 151 jogos com a camisa rubro-verde, marcando 19 gols. Depois passou por Guarani, Ceará, Ferroviária, América (SP), Bandeirante, CRB, Maringá, Atlético Sorocaba e Uberlândia.
O craque abandonou dos gramados em 1994 e decidiu apostar na carreira no banco de reservas. Em 2012, retornou ao Canindé para se tornar auxiliar técnico da Portuguesa.