Há exatos 59 anos a Portuguesa inaugurava o estádio que ficou carinhosamente conhecido como Ilha da Madeira, no bairro paulistano do Pari, mesmo local do atual Canindé.
O apelido foi inspirado no famoso arquipélago português, já que o estádio era de madeira e ficava rodeado de águas: tanto pelo Rio Tietê quanto pelos brejos que cercavam a região.
Naquele 11 de novembro de 1956, os torcedores lotavam as arquibancadas de madeira para assistir a uma partida entre a Lusa e um combinado de Palmeiras e São Paulo.
A Portuguesa venceu a partida de virada, por 3 a 2. O gol inaugural do estádio foi marcado por Dino, enquanto o primeiro tento lusitano no campo foi anotado por Nelsinho.
O time rubro-verde foi ao gramado com Cabeção, Djalma Santos, Nena, Reinaldo, Julião, Floriano, Amaral, Edmur, Liminha, Ipojucan e Nelsinho.
Já o combinado entre Palmeiras e São Paulo teve Nivaldo, Dema, Milton, Sarará, Valdemar Fiume, Alfredo, Renatinho, Zezinho, Gino, Dino e Canhoteiro.
Os refletores do estádio foram instalados em 1959. Três anos depois, a Prefeitura de São Paulo decidiu realinhar o Rio Tietê e a Lusa lançou o projeto para a construção do Canindé.