No dia 21 de junho de 1949, nascia na cidade de Juazeiro, na Bahia, um dos melhores zagueiros não só da história da Portuguesa, mas do futebol brasileiro: Luís Pereira.
Apelidado de “Chevrolet” em razão do porte físico avantajado, era um jogador clássico e não brincava em serviço. Limpava a área como poucos, era um líder e a segurança da torcida.
Luís Edmundo Pereira despontou como profissional no São Bento, no interior paulista, mas se projetou mesmo no Palmeiras entre 1968 e 1974. No mesmo ano, foi à Copa do Mundo da Alemanha.
Após se tornar ídolo no Atlético de Madri (ESP), defender o Flamengo e ter uma nova passagem pelo Palmeiras, chegou à Portuguesa em 1985 como um zagueiro experiente.
Fez parte do time da Lusa que chegou à final do Campeonato Paulista daquele ano contra o São Paulo, tendo vencido o primeiro turno com ampla vantagem e sem sustos.
Luís Pereira jogou à frente do goleiro Serginho e ao lado de César, Eduardo e Albéris. Naquela equipe ainda havia Jorginho, Toninho, Toquinho, Edu Marangon, Luís Muller e Esquerdinha.
Aquele elenco comandado pelo técnico Jair Picerni marcou uma geração de torcedores da Portuguesa, ficando com o vice estadual em uma polêmica atuação da arbitragem.
Com a camisa rubro-verde, disputou 59 partidas e chegou a marcar três gols. Em pouco tempo, conquistou o apoio da torcida tanto pelo carisma quanto pelas ótimas atuações.
Luís Pereira ainda passou por Corinthians, Santo André, São Caetano e São Bernardo antes de encerrar a carreira. Mudou-se para a Espanha para trabalhar no Atlético de Madri.