No dia 14 de abril de 1912, o sonho de três esportistas do litoral paulista se tornou realidade. Em uma reunião história com quase 40 presentes, era fundado do Santos Futebol Clube.
A agremiação nascia com um foco claro: o futebol. O esporte ainda estava começando a se popularizar no Brasil. No mesmo dia da criação, foram escolhidas as cores dos uniformes.
O azul e o branco, com fios dourados entre eles, deram o tom das primeiras camisas. No ano seguinte, o calção passou a ser preto e a camisa a ter listras pretas e brancas.
Em 1916, o Santos passou a erguer o estádio Urbano Caldeira, homem que dedicou toda a vida ao clube. O alvinegro praiano ganhou fama em 1927, com um ataque inesquecível.
Com uma média de mais de seis gols por partida, o famoso “Ataque dos 100 gols” era formado por Omar, Camarão, Feitiço, Araken e Evangelista. Foram os primeiros ídolos do Santos.
No entanto, a fama do alvinegro de Vila Belmiro tomou proporções mundiais após o surgimento de Pelé em 1958. A partir de então, o clube se tornou um papa-títulos.
Ao lado de Dorval, Mengálvio, Coutinho e Pepe, formou o maior ataque que o futebol brasileiro já teve. Sob o comando do técnico Lula, o time foi soberano no país na década de 1960.
O Santos foi bicampeão da Libertadores (1962 e 63), bicampeão do mundo (1962 e 63), hexacampeão brasileiro (1961, 62, 63, 64, 65 e 68) e tetra do Rio-São Paulo (1959, 63, 64 e 66).
A FIFA deu ao clube a coroação de “melhor time do século nas Américas”. Em 1978, confirmou-se a característica santista de formar e lançar craques. Surgiram os “Meninos da Vila”.
A geração que marcou aqueles anos tinha ídolos como Juary, Pita, Aílton Lira e João Paulo. Os então jovens atletas foram coroados com a conquista do Campeonato Paulista.
Em 1984, a torcida alvinegra viveu no ritmo dos gols de Serginho Chulapa. E, em 1995, o nome da vez era Giovanni. Aquela equipe ficou com o polêmico vice do Campeonato Brasileiro.
Os anos foram passando e a fama de revelar bons jogadores aumentando. Veio a geração de Robinho e Diego, seguida da equipe invencível de Neymar, Ganso e André.
O alvinegro praiano conquistou a terceira Copa Libertadores (2011), uma edição da Copa do Brasil (2010) e mais dois títulos do Campeonato Brasileiro (2002 e 2004).