No dia 29 de junho de 1957, nascia na cidade de São Paulo um dos jogadores que marcaram época na Portuguesa e se tornaram ídolos de toda uma geração: o goleiro Serginho.

Sérgio Roberto da Silva se destacava pela irreverência, com um bigode de estilo mexicano – ou lusitano. Era figura carimbada em entrevistas à imprensa, sempre provocando os adversários.

Em um dos episódios, disse que não sabia quem era Nunes, ex-atacante do Flamengo e então estreante do Santos. Não levou gols e ainda foi eleito o grande “Goleiro da Rodada”.

Formado nas categorias de base do São Paulo, quase desistiu da carreira por não ganhar oportunidades entre os profissionais. Despontou no Rio Verde (GO) em 1977 e foi para o Vila Nova.

Com a camisa encarnada, foi tetracampeão estadual e acertou com a Inter de Limeira. De lá, Serginho foi trazido para o Canindé e então passou a fazer história com as cores rubro-verdes.

O goleiro foi um importante e marcante líder daquele elenco que ficou com o vice no Campeonato Paulista de 1985, perdendo o título para o São Paulo em dois polêmicos jogos no Morumbi.

Ganhou o apelido de Serginho “Boneca” logo após aquele ano. O jogador usou o dinheiro do “bicho” para abrir uma fábrica de bonecas, mas não levou esse sonho muito adiante.

Serginho ficou na Portuguesa até 1989, tendo disputado um total de 172 jogos, com 66 vitórias, 59 empates e 47 derrotas. Tornou-se dirigente, empresário e técnico de futebol no Brasil.