No dia 6 de julho de 1974, nascia na cidade de São Paulo uma das mais bem sucedidas revelações da Portuguesa durante a década de 1990: o lateral-esquerdo e meia Zé Roberto.
Com uma rapidez inacreditável e uma habilidade surpreendente, passou a se destacar ainda nas categorias de base. Sempre bem posicionado e adiantado à marcação, era um terror às zagas.
José Roberto da Silva Júnior chegou ao time profissional da Portuguesa em 1994, promovido pelo então técnico Fito Neves. E não demorou para que começasse a ser usado no meio-campo.
O craque mostrava ser diferenciado desde o início, mas ganhou notoriedade para além dos muros do Canindé em 1995, quando marcou um gol do meio de campo contra o Vasco da Gama.
Foi um dos principais jogadores do elenco da Lusa que chegou à final do Campeonato Brasileiro de 1996, perdendo para o Grêmio nos critérios de desempate e ficando com o vice.
Sob o comando do técnico Candinho, jogou ao lado de nomes que não saem da memória dos lusitanos: Clemer, César, Émerson, Caio, Capitão, Rodrigo Fabri e Alex Alves.
Naquela temporada, Zé Roberto recebeu o prêmio Bola de Prata da ‘Revista Placar’ como o melhor lateral-esquerdo do torneio. Ficou na Rubro-Verde até 1997, quando partiu para a Europa.
Ainda naquele ano, o craque foi lembrado na convocação da seleção brasileira e fez parte das delegações que conquistaram a Copa América e a Copa das Confederações.
Em uma das maiores transações da história da Portuguesa, o lateral-esquerdo e meia foi para o Real Madri (ESP). Passou rapidamente pelo Flamengo e foi para o futebol alemão.
Zé Roberto se tornou ídolo da torcida germânica vestindo as camisas de Bayern Leverkusen, Bayern de Munique e Hamburgo. Ainda defendeu Al-Gharafa, Grêmio, Santos e Palmeiras.
O craque foi um dos vários jogadores revelados pela Portuguesa que defenderam a seleção brasileira em uma Copa do Mundo. Ele foi titular da equipe canarinho em 2006, na Alemanha.