Valdir Pereira – Didi – Folha Seca

Em 8 de outubro de 1928 nascia na cidade de Campo dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, o eterno meia Didi. O homem que encantou o mundo da bola e teve uma série de apelidos curiosos.

Valdir Pereira deu os primeiros passos no futebol em gramados cariocas, passando por Americano, Lençoense e Madureira. Em 1949, despertou as atenções do Fluminense.

Nas Laranjeiras, liderou a equipe tricolor na conquista do título estadual de 1951 e da Copa Rio de 1952. Recebeu do cronista Nelson Rodrigues o apelido de ‘Príncipe Etíope de Rancho’.

Em 1950, ainda marcou o primeiro gol da história do Maracanã pela seleção carioca juvenil. Chegou ao Botafogo em 1956, onde jogou ao lado de Zagallo, Garrincha, Quarentinha e Amarildo.

Foi campeão carioca pelo alvinegro em 1957, 1961 e 1962. Ficou com a taça do Torneio Rio-São Paulo em 1962, além de ser destaque em torneios e amistosos internacionais.

Em 1958, Didi foi eleito o melhor jogador da Copa do Mundo, tendo sido campeão com a seleção brasileira. Foi então que a imprensa estrangeira deu a ele o apelido de Mr. Football.

Porém, o apelido que ficou mesmo foi o de “Folha Seca”, pelo movimento que a bola fazia nas sempre certeiras cobranças de falta dele. Didi ainda participou do bicampeonato em 1962.

Como jogador passou também pelo São Paulo. Tornou-se treinador, com passagem marcante por Peru, México e Argentina. Comandou ainda o Botafogo, o São Paulo, o Cruzeiro e o Fluminense. Faleceu no dia 12 de maio de 2001.